Pode Comer Queijo na Dieta? Benefícios e Cuidados Explicados

Pode comer queijo na dieta? Entenda os benefícios e cuidados

O queijo é um alimento muito apreciado e consumido por muitos brasileiros. De acordo com dados do IBGE, o consumo médio per capita é de aproximadamente 2,2 quilos por ano. Apesar de ser saboroso e nutritivo, é fundamental que seu consumo seja feito de forma moderada, para que se possa aproveitar seus benefícios sem excessos.

Nutricionistas recomendam que a ingestão de queijo seja distribuída ao longo do dia, com um consumo diário de cerca de duas fatias, o que equivale a cerca de 30 gramas. Isso pode ser feito em lanches ou em saladas, evitando-se o consumo excessivo em uma única refeição, como em uma pizza de quatro queijos, por exemplo. É importante prestar atenção também às quantidades que são adicionadas em outras refeições, como em massas e lanches.

Um alimento versátil e rico em nutrientes

Considerado um alimento processado saudável, o queijo é produzido a partir da coagulação do leite, com a adição de enzimas e a remoção do soro. Os queijos mais duros, como o parmesão, passam por um processo de prensagem mais longo, resultando em menos soro em sua composição. Segundo especialistas, a variedade de nutrientes presentes no queijo contribui para a prevenção de doenças e favorece o bom funcionamento do organismo.

Entre os principais componentes do queijo estão:

• Probiotics: microrganismos que ajudam a equilibrar a flora intestinal, prevenindo problemas como prisão de ventre e diarreia.
• Proteínas: promovem maior saciedade e podem auxiliar no emagrecimento.
• Oligoelementos: atuam em processos metabólicos, como o balanço hormonal, a hidratação celular e o transporte de oxigênio.

Além disso, o queijo contém importantes vitaminas, como A, B2, B12, D e K2, e minerais essenciais, incluindo cálcio, fósforo, selênio, zinco e sódio.

Benefícios e riscos do consumo de queijo

Graças à sua composição, o queijo pode trazer diversos benefícios para a saúde, como o fortalecimento dos ossos, melhoria da imunidade, equilíbrio do metabolismo e até mesmo a prevenção do envelhecimento precoce. No entanto, é essencial ter cuidado com o excesso de consumo, pois o alto teor de sódio pode ser prejudicial para pessoas com hipertensão, e a gordura saturada pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Além disso, indivíduos com intolerância à lactose devem ter atenção redobrada ao escolher os tipos de queijo que consomem.

Queijo: qual escolher?

Com uma ampla variedade de queijos disponíveis, a escolha do tipo ideal pode depender dos objetivos de cada pessoa. Em geral, queijos mais amarelos tendem a ser mais gordurosos, devido ao seu maior tempo de maturação. A seguir, estão algumas opções de queijos e suas características nutricionais:

• Ricota (139 kcal/100g): leve e de fácil digestão, com baixo teor de sódio. É uma boa opção para quem busca emagrecimento, mas tem menos proteínas.
• Minas frescal (243 kcal/100g): pode ser feito com leite desnatado, apresentando menos gordura e mais umidade.
• Muçarela de búfala (311 kcal/100g): branca e adocicada, rica em proteínas, cálcio e gorduras saudáveis.
• Muçarela (320 kcal/100g): muito consumida no Brasil, mas com altos níveis de gordura e sódio.
• Gorgonzola (324 kcal/100g): maturado com mofos verdes, é popular em molhos e tábuas de queijos.
• Prato (346 kcal/100g): acessível e de textura macia, com menor tempo de maturação.
• Provolone (350 kcal/100g): defumado, com sabor variado, mas rico em sódio e gordura.
• Cheddar (404 kcal/100g): versão industrializada, comum em fast food, com aditivos que o distanciam do queijo puro. O cheddar original é mais suave e complexo em sabor.
• Parmesão (448 kcal/100g): queijo duro, com altos níveis de gordura e sódio, mas com menos lactose, o que pode ser vantajoso para intolerantes.

Ao fazer escolhas alimentares, é crucial considerar não apenas o sabor, mas também os impactos na saúde e o modo como diferentes tipos de queijo se encaixam em uma dieta equilibrada.

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